O coliving é um conceito de moradia compartilhada que tem ganho força nos últimos anos.
Apesar de existir quem ache um tanto ou quanto estranho este novo estilo de convivência, tudo aponta para o crescimento de empreendimentos que apostam no conceito.
No artigo de hoje explicamos como funciona esse conceito de moraria e porque pode ser uma interessante alternativa.
Coliving: Saiba como funciona e quais as vantagens
Espaços de coworking já são relativamente comuns nas grandes cidades. Contudo, está a ganhar força um novo conceito de espaço compartilhado.
É o coliving, uma tendência urbana que se tem tornado cada vez mais comum, acompanhando as transformações sociais.
Isso porque, atualmente, não é difícil encontrar pessoas que queiram deixar de lado o modo de vida mais individualizado e priorizar o convívio em comunidade.
Além de ser benéfico em relação à poupança nas despesas de casa, podem criar-se laços, dividir tarefas e conviver com diferentes pessoas.
1 – Como funciona?
Basicamente, ele consiste em espaços de moradia compartilhados, onde diferentes pessoas dividem o local, podendo ser uma casa ou um apartamento.
Nestes espaços, cada pessoa possui o seu próprio quarto. Porém, divide os outros ambientes comuns da casa, como cozinha, sala e varanda.
Para que estes espaços sejam organizados e com uma dinâmica que flua bem entre os moradores, algumas normas são pré-estabelecidas para que não ocorram conflitos.
Entre as principais regras para a convivência harmoniosa nas moradias compartilhadas estão a sustentabilidade, a integração e a colaboração.
Assim, os moradores devem adotar e respeitar as regras que prezem pela redução do desperdício. Mas não só! Devem colaborar com o próximo para manter relacionamentos saudáveis e harmoniosos.
2 – Quais são as vantagens?
Ele é uma solução que apresenta diversas vantagens, que enumeramos de seguida:
Poupar recursos
A economia de recursos é a vantagem mais evidente desse tipo de projeto. Afinal, conviver num espaço compartilhado significa também compartilhar despesas.
Além de poupar financeiramente, quem opta por ele consegue obter uma economia de água e luz, já que é comum que alguns empreendimentos sejam construídos com materiais de baixo impacto ambiental.
Otimização do tempo
As tarefas em áreas comuns desse tipo de moradia são partilhadas, o que gera uma otimização de tempo para os moradores.
Se um morador chega mais tarde ou precisa de se ausentar por alguns dias, por exemplo, o compartilhamento das atividades diárias garante a manutenção da casa.
Localização
Geralmente, os empreendimentos de coliving são construídos em áreas centrais e bem localizadas nas cidades.
Sendo assim, esta é uma ótima solução para quem quer reduzir o tempo de trajeto até ao trabalho e ter mais qualidade de vida.
Troca de experiências
Apostar nesse conceito de moradia significa conviver com pessoas diferentes e trocar experiências interessantes entre os membros da comunidade.
Quem procura aprimorar as suas habilidades de socialização, certamente, irá beneficiar deste sistema.
Mediante esse contexto, a convivência nesse espaço costuma ser harmoniosa e rica em troca de experiências e conhecimentos. Não esquecendo que trabalha conceitos importantes para a vida coletiva.
3 – O coliving é indicado para quem?
De forma geral, ele é indicado para quem procura um estilo de vida mais económico, além da troca de experiências e convivência em comunidade.
Nas moradias compartilhadas é mais comum encontrar jovens, trabalhadores independentes e pessoas que querem viver de forma mais sustentável e contribuir para o meio ambiente.
Contudo, os espaços também podem ser benéficos para famílias e idosos que estão cada vez mais dispostos a reduzir custos e apostar em colivings.
Existem até mesmo moradias compartilhadas voltadas para famílias com filhos. Nesses casos, os moradores formam uma rede de apoio que auxilia nos cuidados com as crianças.
Desafios e considerações para o futuro do coliving
Apesar de sua popularidade crescente, esse conceito de moradia enfrenta desafios que vão desde questões de privacidade até a viabilidade a longo prazo desse modelo.
A gestão eficaz de conflitos e a criação de estruturas sustentáveis, são aspetos que continuarão a serem abordados à medida que o conceito evolui.
Em resumo, ele está se tornando uma força transformadora na maneira como concebemos a habitação.
À medida que mais pessoas buscam uma abordagem mais conectada e colaborativa para a vida, esse modelo surge como uma resposta inovadora.
Esse fenômeno não apenas redefine a relação das pessoas com seus espaços de vida, mas também sinaliza uma mudança fundamental na busca por significado e conexão em um mundo em constante evolução.
Dessa forma, podemos dizer que ele não é apenas uma tendência passageira; é uma revolução habitacional em andamento, moldando o futuro da forma como vivemos.
O que achou deste novo conceito de moradia? Estaria disposto a mudar-se para um espaço de coliving?